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A Ilusão do Ambiente Seguro — O Que os C-Levels Precisam Ouvir sobre Segurança Digital

Por Track Security Intelligence

Quando a Percepção de Segurança se Torna um Risco

No ambiente corporativo, é comum que lideranças se sintam confortáveis com a ideia de que “a empresa está segura” após investimentos pontuais em tecnologias de proteção. No entanto, essa sensação de segurança pode ser ilusória — e, em muitos casos, perigosa.

Sentir-se seguro não é sinônimo de estar seguro. É possível ter uma infraestrutura tecnologicamente avançada, mas culturalmente vulnerável. E é exatamente nessa interseção — entre sistemas e comportamento humano — que os riscos mais críticos se materializam.

Segurança Aparente vs. Ameaças Silenciosas

A maioria das empresas modernas opera com ambientes híbridos, sistemas legados, acesso remoto, aplicações em nuvem, APIs e múltiplas integrações com terceiros. Ainda assim, muitos C-Levels baseiam sua percepção de risco apenas no que está “visível” no dashboard da TI.

Enquanto isso, os riscos reais habitam o invisível:

  • Senhas fracas mantidas por executivos;
  • Sistemas obsoletos com falhas conhecidas e não corrigidas;
  • Aplicações não autorizadas (“shadow IT”) em uso por setores diversos;
  • Falta de atualização em endpoints críticos por medo de indisponibilidade;
  • Confiança cega em soluções automatizadas, sem validação contínua.

Segurança não é um estado. É um processo contínuo, dinâmico e estratégico.

O Custo Real da Segurança Mal Interpretada

C-Levels precisam compreender os fatos que moldam o cenário digital atual. Ignorar os números pode custar caro:

  • Segundo o Verizon DBIR 2024, 74% dos incidentes de segurança envolvem o fator humano, sendo engenharia social e phishing os vetores mais comuns.
  • A IBM mostra que empresas com planos de resposta testados economizam, em média, US$ 1,49 milhão por incidente.
  • A Cybersecurity Ventures estima que o cibercrime custará mais de US$ 10,5 trilhões anuais até 2025, superando o tráfico de drogas em rentabilidade.
  • A Fortinet apontou que 93% das organizações brasileiras sofreram ao menos uma tentativa de ataque grave em 2023.
  • O Ponemon Institute revela que apenas 41% das empresas possuem visibilidade completa de seus ativos digitais.

Esses dados apontam para um padrão preocupante: as empresas estão investindo — mas muitas vezes, investindo mal.

O Despertar Executivo: Segurança como Ativo Estratégico

É hora de os C-Levels tratarem a segurança digital com a mesma seriedade que tratam fluxo de caixa, estratégia de mercado e expansão.

Segurança da informação deve ocupar espaço fixo na pauta executiva, com indicadores estratégicos e acompanhamento contínuo.

O que isso exige?

  • Revisão de políticas de acesso e privilégios, com proporcionalidade ao risco;
  • Testes periódicos de engenharia social, principalmente com executivos;
  • Inventário e controle de ativos dinâmico, com visibilidade em tempo real;
  • Simulações de incidentes cibernéticos, avaliando coordenação e resposta;
  • Integração de frameworks reconhecidos: NIST CSF, MITRE ATT&CK, OWASP SAMM.

Recomendações para Diretores e Conselhos

  • Assumir protagonismo na governança de riscos cibernéticos, sem delegar integralmente à TI.
  • Incluir KPIs de segurança nos dashboards estratégicos da organização.
  • Exigir relatórios baseados em risco de negócio, e não apenas eventos técnicos.
  • Investir em simulações executivas (tabletop exercises) com participação de diretoria, jurídico, comunicação e TI.
  • Priorizar parceiros e fornecedores com comprovada conformidade e resiliência digital.

Sem Segurança Estratégica, Toda Inovação é Risco

Vivemos uma era em que os dados são o ativo mais valioso — e também o mais visado. Investir em transformação digital, cloud, IA e IoT sem integrar a segurança desde a concepção é como construir um arranha-céu sem fundações.

A ilusão de segurança é, muitas vezes, mais perigosa que a própria ausência de proteção.

Hora de Redefinir Prioridades

Cabe aos C-Levels desafiar narrativas simplistas, exigir transparência, promover maturidade cibernética e tomar decisões baseadas em risco real — não em conforto ilusório.

Track Security Intelligence: Segurança com Responsabilidade e Visão de Futuro

Na Track Security Intelligence, atuamos como parceiros estratégicos, entregando não apenas proteção — mas previsibilidade, controle e confiança. Blindamos seu negócio contra ameaças invisíveis com ética, evidência e impacto real.

Porque proteger sistemas é importante. Mas proteger o futuro é essencial.

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