Por Track Security Intelligence
No mundo corporativo, competitividade é um jogo de múltiplas variáveis: inovação, velocidade, excelência operacional e confiança. Contudo, existe um diferencial silencioso que vem ganhando peso nas decisões de mercado e investimento: a maturidade cibernética.
Organizações que demonstram controle, visão estratégica, conformidade regulatória e capacidade de resposta a incidentes digitais se destacam não apenas tecnicamente, mas também como marcas confiáveis e resilientes — qualificadas para operar com parceiros estratégicos, governos, fundos de investimento e ecossistemas regulados.
Maturidade Presumida Não é Maturidade Real
Uma percepção equivocada, comum em conselhos administrativos, é a de que possuir ferramentas de segurança e alguns processos básicos já representa maturidade. Mas, na prática, os sinais são outros:
- Não há governança estruturada sobre riscos digitais.
- Não existem KPIs claros de cibersegurança.
- As decisões são reativas, e não baseadas em inteligência.
- A comunicação com stakeholders sobre segurança é inexistente ou improvisada.
Maturidade cibernética não é um “sim” ou “não” — é um espectro de evolução, e a maioria das empresas ainda está em seus estágios iniciais.
Indicadores do Cenário Atual
Alguns dados revelam o real estado de maturidade digital no mercado:
- Segundo a Capgemini, 77% das empresas que sofreram ataques graves descobriram vulnerabilidades que já existiam há mais de 12 meses — sem qualquer mapeamento ou correção.
- A ISACA aponta que apenas 19% das organizações globais afirmam possuir um programa de cibersegurança com maturidade elevada.
- O World Economic Forum estima que menos de 24% dos conselhos corporativos revisam relatórios técnicos de risco digital com periodicidade trimestral.
Modelo Contínuo de Evolução em Segurança
A construção da maturidade cibernética não acontece por acaso. Ela é guiada por frameworks e metodologias amplamente reconhecidas, como:
- NIST Cybersecurity Framework
- ISO/IEC 27001 + 27005
- MITRE ATT&CK e D3FEND
- OWASP SAMM (Software Assurance Maturity Model)
A Track Security Intelligence atua de forma consultiva, auxiliando na mensuração do nível atual de maturidade, criação de planos de evolução e entrega de inteligência executiva — permitindo que a alta gestão tome decisões baseadas em dados concretos.
Recomendações Executivas
Para elevar o grau de maturidade cibernética, a organização deve:
- Implantar assessments de maturidade com frequência anual e planos de evolução trianuais.
- Criar comitês executivos de cibersegurança, com reporte direto ao board.
- Integrar KPIs de segurança aos OKRs corporativos.
- Estabelecer SLAs e KRIs de resposta a incidentes, com monitoramento em tempo real.
- Comunicar ao mercado os avanços em maturidade como diferencial competitivo e de credibilidade.
Maturidade Não se Compra, se Constrói
Investidores, parceiros, reguladores e o próprio mercado estão cada vez mais atentos. A maturidade cibernética passou a ser critério de elegibilidade para alianças estratégicas e operação em mercados críticos.
Empresas que evoluem nesse aspecto não apenas se defendem melhor — crescem com mais segurança, previsibilidade e reputação.
A Track Security Intelligence oferece consultoria em maturidade cibernética, frameworks de avaliação e planos contínuos de elevação — transformando a segurança digital em uma vantagem corporativa concreta.